São Paulo – Se dentro do campo os gols de Romário já não vinham sendo suficientes para o técnico Luiz Felipe Scolari convocá-lo para Copa do Mundo de 2002, fora das quatro linhas o Baixinho tomou mais uma decisão que o deixa ainda mais longe do Mundial de Japão e Coréia do Sul. O artilheiro virou garoto-propaganda da Coca-Cola.
A Coca-Cola era patrocinadora da Seleção Brasileira. Mas a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) decidiu romper o compromisso e fechar contrato com a Ambev, empresa que produz as cervejas Brahma e Antarctica e expõe nos treinos da equipe de Felipão a marca do guaraná Antarctica.
O rompimento entre Coca-Cola e CBF não foi pacífico e a briga foi parar na Justiça. Romário foi contratado pela multinacional de origem americana para fazer a campanha da promoção ‘Cadeira Reservada’, que vai levar 40 torcedores para o Mundial de 2002. A Coca-Cola é uma das patrocinadores oficiais da Fifa (Federação Internacional de Futebol). O valor pago para o Baixinho não foi revelado.
"Quem disse que eu não vou à Copa?", indaga Romário na
abertura do comercial. Duas torcedoras respondem:
"Vai sim Romário!". "E no melhor lugar". Na Copa da França, em 98, cortado por causa de uma contusão, o Baixinho não deu as caras em Paris e acabou sendo comentarista da TV Globo no Mundial.
"Por ser patrocinadora da Fifa, a Coca-Cola tem a
exclusividade, na categoria de refrigerantes, de realizar promoções com os
consumidores, campanhas publicitárias entre outras ações em torno da Copa
do Mundo. Isso garante a propriedade de ser o refrigerante oficial da Copa
do Mundo. Nenhuma outra empresa de refrigerantes pode promover qualquer
tipo de ação que mencione a Copa", disse Fernando Mazzarolo,
vice-presidente de Marketing da Coca-Cola Brasil.