Rio - Depois de livrar o Flamengo do rebaixamento no Campeonato Brasileiro de 2001, o técnico Carlos Alberto Torres já tem em mente o estilo de jogo que quer para a equipe neste ano.
“A minha forma ideal de jogo é o São Paulo de 93, que tinha muito toque de bola e movimentação. Eu sou fã do futebol bonito, bem jogado. Não foi à toa que aquela equipe venceu tudo”, disse.
Mas Torres sabe que os tempos são outros. E diz que, além de colocar em prática o futebol-arte, o Flamengo precisa marcar com eficiência. E todos precisam participar. “Nossa primeira meta é exercer uma marcação forte, de pegada. Não vamos ficar olhando o nosso adversário jogar”, diz ele.
Já com a posse de bola, a criatividade de dois integrantes da ‘Era Telê Santana no São Paulo’, Juninho Paulista e Leonardo, vai ser, na opinião de Torres, fundamental para o sucesso rubro-negro. “Leonardo vai ditar o ritmo e Juninho tem o toque de bola. Quero criatividade, liberdade. Mas, claro, com responsabilidade. O jogador não pode arriscar um drible na parte defensiva. Vamos sair para o jogo. Futebol é simples”, explica.
Com simplicidade, inteligência e a mística da camisa rubro-negra, ele está certo de que o time fará sucesso na temporada. “Com a pele rubro-negra, temos a obrigação de disputar títulos. Não podemos ficar no meio do caminho.”