Madonna di Campiglio (Itália) - O brasileiro Rubens Barrichello, segundo piloto da escuderia Ferrari, comentou nesta quarta-feira, que os rumores sobre uma hipotética contratação do colombiano Juan Pablo Montoya (Williams-BMW) em 2003, pela escuderia de Maranello, não lhe afetam.
"Li essa notícia em alguns jornais, mas também ouvi as declarações efetuadas por Jean Todt -'manager' geral da escuderia- desmentindo essa possibilidade, por isso estou tranqüilo", explicou o companheiro de escuderia do alemão Michael Schumacher, tetracampeão mundial de F-1.
Barrichello fez estas declarações em Madonna di Campiglio, onde os integrantes da escuderia de Maranello mantêm uma concentração informal. "A única coisa com a qual devo me preocupar é de fazer meu trabalho bem e no final da temporada, se tudo correr bem, falarei abertamente com a Ferrari. Se no futuro houver alguém melhor do que eu para a equipe, isso é outra coisa, mas estou muito tranqüilo. Não me representa nenhuma pressão, haja ou não rumores", disse Barrichello, de 29 anos.
"Se me dão o mesmo carro que o do Michael, o resto das coisas não me importam. Ser companheiro de Schumacher é difícil, porque tudo na equipe é feito em função dele, isso é claro (o alemão tentará igualar este ano o recorde de cinco títulos mundiais que é do argentino Juan Manuel Fangio)".
"Mas no dia em que me levantar e ver que não tenho possibilidades de ganhar, desisto. Mas, por enquanto, continuo achando que posso ser campeão do mundo, inclusive sendo companheiro de Michael", opinou Barrichello, nascido em São Paulo em 23 de maio de 1972.
Sobre seu compatriota Luciano Burti, novo piloto de teste da escuderia de Maranello, Barrichello disse que é "um grande piloto e um bom amigo". "Será bom para a equipe, não só para mim. Luciano é, sobretudo, um bom piloto de testes e com ele e com (o italiano) Luca (Badoer), teremos agora dois provadores excelentes na equipe", opinou Barrichello, mostrando sua felicidade pelo recente nascimento de seu filho (o menino Eduardo há três meses).