Assunção, 16 jan (EFE).- A Confederação Sul-americana de Futebol (CSF) definirá na quinta-feira, em Assunção, a redução dos prêmios da Copa Libertadores da América, a pedido de seu patrocinador, devido à grave crise que afeta a Argentina.
A reunião entre o Comitê Executivo da CSF e os presidentes das associações nacionais foi convocada em caráter de urgência depois do pedido feita pela empresa TyT, formada pela argentina Torneos y Competencias e a brasileira Traffic, no último dia 9, para que se reduza o montante dos prêmios em 30 %.
A Copa Libertadores da América, torneio de clubes mais antigo -se joga desde 1960- e importante do continente, distribui mais de US$ 40 milhões e a proposta da TyT levaria o montante a ficar em torno de US$ 29 milhões.
Na programação dos grupos, realizada em dezembro em Assunção, foi estabelecido que na primeira fase cada uma das 32 equipes recebam US$ 150 mil nas partidas em casa (três no total), soma que pode cair para 105 mil se a proposta for aceita.
O valor dos prêmios aumenta de forma gradual nas fases seguintes e, diferentemente de outros anos, a próxima competição ainda não tem definidos os termos em que será comercializada a publicidade nos estádios.
Porta-vozes da CSF disseram à EFE que não se pode ignorar a crise econômica que atravessa não somente a Argentina, mas também o Brasil, o México e a Colômbia, países que absorvem a maioria da venda dos direitos de televisão.
As mesmas fontes indicaram que por esse motivo, entre as alternativas mais viáveis está a de aceitar o a redução em troca de uma garantia bancária para assegurar que os clubes recebam integralmente o estipulado, dadas as más experiências anteriores.