Rio - Os membros do Comitê Executivo da Confederação Sul-Americana de Futebol (CSF) vão se reunir na próxima semana para tratar dos problemas financeiros que estão ameaçando o sucesso da Copa Libertadores deste ano. Nesta quinta-feira a imprensa de vários países sul-americanos, como Uruguai, Paraguai e Colômbia, publicaram que os dirigentes da CSF estão temendo pela maior competição de clubes da América Latina.
Segundo as informações vindas de Assunção, sede da CSF e local onde será realizada a reunião, a Traffic, organizadora do torneio e principal parceira da entidade, não sabe como poderá pagar as cotas prometidas aos clubes pela participação na Libertadores.
O que foi acertado é que cada clube vai receber US$ 450 mil (aproximadamente R$ 1 milhão) pelos três jogos que vai realizar como mandante na primeira fase da Copa Libertadores. O problema é que a Traffic não sabe como vai pagar esta quantia. Desta forma existe a possibilidade da cota de cada clube cair para US$ 150 (aproximadamente R$ 350 mil) ao fim da reunião da próxima semana.
Mas caso isso aconteça existe a possibilidade dos clubes reclamarem. Com isso até o adiamento da competição para o segundo semestre também está sendo cogitada, embora nenhum dirigente admita isso.
“Sabemos dos problemas financeiros, mas a Copa Libertadores vai começar na primeira semana de fevereir”, garantiu Eugenio Figueredo, presidente da Associação Uruguaia de Futebol (AUF) e membro do Comitê Executivo da CSF.
Os dirigentes estão apostando que os patrocinadores do torneio, Toyota Motor Corporations e Mastercard, possam arcar com mais despesas. A CSF não acredita no aparecimento de outros patrocinadores pois as empresas estão preferindo investir em publicidade na Copa do Mundo, principal competição deste ano.