São Paulo – O ex-piloto e hoje empresário Pedro Paulo Diniz admitiu, através de uma nota oficial, que vai sofrer prejuízo com a falência da equipe Prost.
Apesar de dizer que “nunca teve participação societária” com a escuderia, diz que teve participação minoritária na Prost Participation, acionista da Prost Grand Prix.
“Reconhece que sofrerá prejuízo financeiro com a decisão tomada pelo Tribunal de Versalhes, posto que a liqüidação da Prost Grand Prix afetará o valor patrimonial da Prost Participation, mas o montante de tal prejuízo é muito inferior ao que vem sendo divulgado pela imprensa. A integralização do total investido na Prost Participation dar-se-ia num prazo de três anos”, afirmou, na nota.
Confira a íntegra da nota de Diniz:
"Sobre o processo de liquidação da Prost Grand Prix, decretado nesta segunda feira, 28.01.02, pelo Tribunal de Versalhes, na França, Pedro Paulo Diniz vem a público esclarecer o que se segue.
Lamenta o encerramento das atividades da Prost Grand Prix, na qual nunca teve participação societária. Pedro Paulo Diniz detém, indiretamente, participação minoritária na sociedade Prost Participation, acionista da Prost Grand Prix.
Informado das graves dificuldades financeiras da empresa, trabalhou no sentido de solucioná-las, seja viabilizando novos patrocínios para a equipe de Fórmula 1, seja apresentando alternativas e propostas aos executivos da Prost Grand Prix. Nenhuma de suas iniciativas, porém, encontrou a receptividade desejada.
Reconhece que sofrerá prejuízo financeiro com a decisão tomada pelo Tribunal de Versalhes, posto que a liquidação da Prost Grand Prix afetará o valor patrimonial da Prost Participation, mas o montante de tal prejuízo é muito inferior ao que vem sendo divulgado pela imprensa. A integralização do total investido na Prost Participation dar-se-ia num prazo de três anos. O primeiro ano desse prazo não havia transcorrido, quando Diniz se afastou dos negócios, há mais de seis meses, por força dos mal solucionados problemas financeiros da empresa, e ante a recusa de sua proposta para aquisição da maioria do controle acionário da Prost Grand Prix.
Reitera que, ademais de não ser sócio ou acionista da Prost Grand Prix, não participou da Diretoria da empresa, não tendo, portanto, responsabilidade pelos atos de gestão, nem pelo passivo da mesma.
São Paulo, 28 de janeiro de 2002."