Rio - Quem não começar jogando, ainda tem chances de passar num dos últimos exames antes da Copa do Mundo. Nesta terça, o coordenador-técnico Antônio Lopes comparou a participação dos estreantes em Seleção Brasileira a um vestibular. Segundo ele, a atenção com estes jogadores é muito especial.
“A comissão técnica tem um caderninho em que tudo conta ponto, tudo é anotado. A hora de chegar para as refeições, a hora de entrar em campo para treinar, cada passe dado nos treinos, enfim, tudo é observado. Estamos numa fase de fazer avaliações”, diz Lopes.
Ao mesmo tempo em que parece estranha, a sensação de estar sendo observado o tempo todo soa como um prêmio. Afinal, é uma chance de integrar a Seleção Brasileira a poucos meses do início de uma Copa do Mundo.
É o que pensa o meia Kaká, do São Paulo. Mesmo se considerando jovem, ele garante que vai lutar até o fim por uma oportunidade. “Quero deixar as coisas acontecerem. Tudo tem seu momento certo. No entanto, eu não vim aqui para ficar acomodado. Vou lutar por uma vaga na Copa e espero ter chance de mostrar serviço”, disse.
Júlio César, goleiro do Flamengo, também tem esperanças de ser mantido no grupo. “Tudo é muito diferente numa Seleção Brasileira. Respeito muito Dida e os outros goleiros, mas vou tentar mostrar meu valor.”