São Paulo - O gramado do estádio King Fahd, em Riad, palco do amistoso entre Brasil e Arábia Saudita nesta quarta-feira, está em condições precárias.
Na última semana, foi encerrada a Copa do Golfo, competição que envolveu países do Golfo Pérsico e que teve a Arábia Saudita como campeã. Em cerca de dez dias, 14 partidas foram disputadas no King Fahd, que abriga somente partidas decisivas dos campeonatos da Arábia e jogos da seleção nacional.
Assim, o gramado ficou cheio de buracos. Para tentar "maquiar" o problema, a administração do estádio colocou novos tufos de grama e despejou grandes quantidades de areia verde. Entretanto, a medida não foi suficiente.
O técnico da seleção da Arábia, Nasser Johar, afirmou que não se descuidará do sistema defensivo de seu time no confronto de quarta-feira. "Qualquer seleção brasileira é muito forte", disse o treinador, que testará novos atletas no amistoso.
"Os brasileiros têm um poder de ataque que julgo ainda incomparável ao de outras seleções. Mas isso não quer dizer que vamos abdicar do ataque, até porque o futebol depende das duas coisas: ataque e defesa", acrescentou o treinador.
Quatro dos titulares da Arábia desfalcarão a equipe. De acordo com o médico Jamaal Khalifa, o meia Saad Dossary e o zagueiro Mohammed Sherrud têm problemas no púbis. Já o atacante Al Sheehram e o lateral-esquerdo Hussain Sulimani se recuperam de cirurgia no joelho.