Seul - O chefe de futebol da Coréia do Sul, Chung Mong-joon, pediu ao governo em Seul para excluir os jogadores da seleção nacional do serviço militar se o país chegar à segunda fase da Copa do Mundo.
Chung, que também é vice-presidente da Fifa e co-chefe do comitê organizador do Mundial da Coréia do Sul e Japão (KOWOC), fez a solicitação durante conversa com representantes do governo na sede do KOWOC em Seul na terça-feira, de acordo com a mídia japonesa.
``Chegar às oitavas-de-final da Copa do Mundo é mais difícil do que conquistar uma medalha de ouro olímpica. Se nós tivermos sucesso (em alcançar a fase eliminatória) gostaria de ver o serviço militar desativado”, disse Chung ao jornal Nikkan Sports.
Mais da metade do atual grupo sul-coreano ainda tem que cumprir os dois anos e dois meses nas forças armadas, de acordo com a lei do país.
Aqueles atletas que completarem a obrigação militar podem esperar ser recompensados financeiramente se a proposta de Chung for adotada.
``Nós faremos tudo que pudermos para aumentar o nível de motivação da equipe,'' disse um representante do governo.
A Coréia do Sul, que terminou a Copa Ouro em um decepcionante quarto lugar no último fim de semana, enfrentará na primeira fase da Copa as seleções de Portugal, Polônia e Estados Unidos, pelo grupo D.