São Paulo - O técnico Wanderley Luxemburgo ficou satisfeito com a vitória obtida sobre o Peixe. Mas isso não significa que ele esteja totalmente realizado com o rendimento do Palmeiras em campo.
Para ele, o que falta à equipe é se adaptar ao estilo de jogo que está implantando. Como se fosse uma escola de samba, o Verdão ainda teria bastante o que evoluir para chegar à sonhada nota dez.
“Estou querendo que a equipe se acostume com um novo modelo de jogo. Aos poucos eles vão aprendendo”, disse, lembrando com bom humor que o trabalho numa escola de samba acontece assim.
Ele mesmo apontou as falhas e deixou claro sobre como trabalhará o time na semana. “Falta ritmo para o Alex, o Christian também não está 100%, o Itamar também ainda está se adaptando a um time grande. Ainda não há aquela harmonia entre o meio e o ataque”, explicou.
Luxa elogiou bastante o adversário e utilizou, como de costume, um dos “chavões” para melhor definir como o time conquistou a vitória.
“O futebol é assim, tudo se decide em pequenos detalhes. o Santos esteve próximo de conseguir o empate no segundo tempo. Do mesmo jeito, poderíamos ter conseguido uma vantagem maior no primeiro tempo. Foi um resultado justo.”
Evitando entrar em detalhes e dizendo estar com pressa para viajar (o treinador desfila na noite deste sábado no Carnaval carioca pela Salgueiro), Luxemburgo aproveitou ainda para criticar a CBF pela marcação do jogo de estréia do time na Copa do Brasil, na próxima quarta-feira, contra o ASA, em Arapiraca, Alagoas.
“O maior absurdo não é jogar no Carnaval. É marcar um jogo no Carnaval no Nordeste. Tem problema de avião, de hotel. Tem que pensar neste tipo de problema”, completou.
Sobre as reclamações do adversário quanto ao árbitro Cléber Wellington Abade, o treinador foi direto. “O erro do árbitro, se existiu, e a reclamação do prejudicado fazem parte do jogo”, respondeu.