São Paulo - O Santos descarregou sobre a arbitragem toda a raiva pela derrota no clássico deste sábado. O elenco reclamou da falta que originou o primeiro gol palmeirense, de um impedimento não marcado de Muñoz no lance do pênalti sobre e Itamar e, principalmente, que a bola cabeceada por Marcelo Silva teria passado a linha do gol.
“Não foi o Palmeiras que nos derrotou. Nós perdemos para a arbitragem”, indignou-se Odvan, antes de deixar rapidamente os vestiários do Parque Antarctica.
Mesmo os jogadores costumeiramente mais serenos criticaram a atuação de Cléber Wellington Abade. Robert não gosta de falar sobre fatores extra-campo. Mas, ontem, resolveu abrir uma exceção.
“Esse juiz é muito fraco. Não tem a menor condição de apitar uma partida como essa. Estava nervoso e o bandeirinha o acompanhou nos erros”, detonou o meia, substituído no 2º tempo.
Se até os mais calmos perderam a paciência, o que esperar de Fábio Costa, sempre de cabeça quente? “Mais uma vez, o Santos está sendo prejudicado pelas arbitragens. Não foi falta no lance que resultou no primeiro gol do Palmeiras”, garantiu o goleiro.
Apesar da choradeira, Celso Roth fez questão de exaltar o desempenho da equipe na etapa final. O treinador classificou o resultado da partida como “injusto”.
“A partir dos dez minutos, atuamos de igual para igual. Nos 45 minutos finais, dominamos a partida e poderíamos inclusive tê-la desempatado quando estava um a um. Tivemos chances para isso”, analisou o técnico, dizendo que os atacantes precisam melhorar as finalizações.