Rio - Ao ver o novo reforço do Fluminense correr nas Laranjeiras, o ex-jogador Andrade, que faz estágio de treinador no clube, disse que a cara nova estava mais para Asprilla do que para Paulo Isidoro. Mas o meia, que se apresentou ontem ao Tricolor, realmente chama atenção pela semelhança com o Paulo Isidoro dos anos 80.
Nem o fato de chegar para ser reserva de Fernando Diniz, tampouco disputar vaga num setor que tem no elenco Roger e Bismarck, parece preocupar Paulo Isidoro. "Eu tinha um sonho: jogar no Rio. Estar num grupo de qualidade só ajuda", disse o meia.
Paulo Isidoro, que fica seis meses no clube, brincou com o próprio apelido, recebido aos nove anos. "Deu sorte. Ganhei o apelido numa escolinha da Bahia. Não tem porque não achar parecido com o outro Paulo Isidoro. Me chamam de cada coisa... Todo negão se parece".
O meia, aliás, se chama Alex. "No Japão, eu entendia eles me chamarem de Ididro. Em casa, sou o Lequinho. Deste apelido eu gosto".
Paulo Isidoro tem 28 anos e começou no Vitória. Passou por Palmeiras, Internacional, Guarani, Cruzeiro e ficou sete meses no Frontare Kawasaky, do Japão. Em 2002, voltou ao Cruzeiro, não jogou e pediu o passe, que alugou ao Fluminense. "Estou sem ritmo. Fiquei dez dias sem treinar. Sou um meia de muita movimentação", disse.