Rio - Logo após a derrota para o Criciúma, no sábado, na Sul-Minas, o Atlético caiu na estrada para chegar até o Equador, onde nesta terça entra em campo para enfrentar o Olmedo, pela Copa Libertadores.
Uma verdadeira operação de guerra foi montada para a delegação do Rubro-Negro deixar o interior catarinense, num vôo fretado, e chegar até São Paulo. Os atleticanos dormiram em um hotel anexo ao Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Na manhã de domingo, o Furacão embarcou para Lima, no Peru. Na capital peruana, a delegação embarcou em outro avião com destino à cidade de Guayaquil, no Equador.
Situada ao nível do mar, Guayaquil foi escolhida para servir como quartel general do Atlético em território equatoriano. O objetivo é evitar que os jogadores sofram antecipadamente com o ar rarefeito de Rio Bamba, sede do Olmedo, que está a 2.700 metros de altitude.
De acordo com o preparador físico Riva de Carli, não daria tempo para a equipe se ambientar a altitude. "Como não estão acostumados a jogar nessas condições, o rendimento dos atletas poderia diminiuir. Ficando em Guayaquil e seguindo para Rio Bamba quatro horas antes do jogo, esperamos que apenas no final do segundo tempo a equipe caia de produção devido aos efeitos da altitude", explica Riva.
Nesta segunda à tarde, o técnico Geninho comanda um único treinamento, no estádio que pertence ao Barcelona.
Terça, no início da noite, o Atlético deixará Guayaquil com destino a Riobamba. Os principais efeitos da altitude são fortes dores de cabeça, enjôo e falta de ar.