São Paulo - William respirava aliviado no vestiário santista. O atacante acabou sendo um dos heróis da vitória contra o São Caetano. Mas por muito pouco, não foi vilão. Luciano chegou a defender a cobrança de pênalti do atacante, mas a bola, inexplicavelmente, escorregou por baixo do corpo do goleiro Luciano.
Para William, o auxílio veio dos céus imediatamente. "Foi uma mão divina que colocou a bola para dentro. Chutei com pouca força e sem firmeza, mas o que importa é que consegui marcar o que foi o gol da vitória da nossa equipe. Graças a Deus!" festejou o centroavante, agora com quatro gols no Torneio Rio-São Paulo.
No caso de William, o ‘graças a Deus’ foi sincero, e não a frase vazia que costumeiramente os jogadores usam em qualquer entrevista.
Somente o fato do artilheiro ter sido o cobrador já foi uma surpresa. Robert vinha sendo o encarregado desde que Viola deixou o clube. "A princípio, o Robert ia cobrar. Eu cheguei e pedi para bater. Ele me deu a bola e mandou-me bater com confiança. Ainda bem que consegui fazer o gol", afirma.
Trocado no 2 tempo, o substituto de Oséas sentiu contusão na parte posterior da coxa esquerda, mas não acha que será problema para a próxima partida. "Quando subi para dividir uma bola com o Daniel, senti a coxa e tive que deixar o campo. Foi uma pena, porque estava me sentindo bem", tranqüilizou William, um dos últimos a deixar o vestiário.
Se a contusão realmente não for problema, ele deve voltar a fazer dupla de ataque com Oséas no próximo domingo, na Vila Belmiro, contra o Flamengo. William é o artilheiro do Peixe na temporada com seis gols.