Rio - Depois de se livrar de um problema muscular, Roger volta ao time do Fluminense justamente num duelo contra Valdyr Espinosa. Foi sob o comando do treinador, na Copa João Havelange de 2000, que o meia viveu uma das melhores fases de sua carreira e acabou vendido para o Benfica.
Até hoje, Roger se refere a Espinosa como um amigo. No entanto, o relacionamento com o treinador teve um momento delicado. Após ser substituído no jogo com o São Caetano, que tirou o time da competição, Roger deixou o Maracanã no intervalo do jogo.
"Sou amigo do Espinosa. Saí do Maracanã porque queria ver o jogo em casa. Estava muito cheio", diz Roger, sempre que toca no assunto.
O meia mostra intimidade com o treinador ao comentar o duelo deste sábado à tarde. "Vai ser um encontro legal para nós e ruim para ele", brincou. "Somos amigos, mas na hora do jogo a amizade fica de lado. A presença dele torna a Portuguesa mais perigosa. Conheço o Espina, ele fica amigo do time, que passa a correr por ele".
O meia não espera um adversário retrancado: "Ninguém enfrenta o Fluminense, no Maracanã, atacando o tempo todo. Só que Espinosa não costuma armar time retrancado. O esquema dele é mais solto. Acho que eles vão se defender mas, sempre que possível, tentarão chegar ao nosso gol".