São Paulo - O atacante Ronaldo contou que sua volta aos gramados com a camisa da Internazionale só deve acontecer mesmo daqui a um mês.
Segundo informa o site do jogador, ele “acha que estará jogando em três semanas”. E torce ainda para poder defender a Seleção Brasileira no amistoso contra a Iugoslávia, no dia 27 de março, em Fortaleza.
O brasileiro aproveitou ainda para responder sobre as críticas que recebeu da imprensa italiana por curtir em um camarote da Sapucaí o Carnaval no Rio. O jogador só se encontra no Brasil porque se recupera de uma contusão na coxa.
“Fui ao camarote da Brahma sim, não vejo nenhum problema nisso. Sou jovem, gosto de ver o Carnaval, não cometi nenhum excesso, aliás, como nunca cometi em toda a minha vida”, afirmou. “Sou um profissional dedicado, que nunca faltou a um dia de treino, por isso não vejo nada de mal em ter ido ao Carnaval. Além disso, a Brahma foi o meu primeiro patrocinador, está comigo há sete anos, tenho muito consideração pelo pessoal da Brahma”, completou.
Ronaldo falou ainda que se sente endividado com o clube de Milão. “Tenho uma espécie de dívida de gratidão com o presidente (da Inter) Massimo Moratti, que me deu apoio nos meus momentos mais difíceis. Ele foi, inclusive, a primeira pessoa a me visitar assim que cheguei na minha casa, em Milão, depois da cirurgia no joelho. Espero pagar essa dívida ajudando a Inter a ser campeão italiano. E acho até que o time está preparado este ano para chegar ao título”, falou.
O atacante garantiu ainda que não tem problemas de relacionamento com o técnico argentino Héctor Cúper, da Inter, e nem com os companheiros. Recentemente, o holandês Seedorf criticou o brasileiro. “Ele é meu amigo e negou as declarações”, afirmou.
Sobre a exposição na mídia, Ronaldo acredita que não tem problemas, mas acabou criticando a imprensa.
“Todo dia (a imprensa) me pede várias coisas, se fosse atender a tudo não teria tempo nem para comer. Me chamam para entrevistas toda hora, para programa infantil, para programas de sexo na TV, para gravar novela, para tudo. Eu não vou nem em 90 por cento dos eventos em que sou solicitado. Aí vem a imprensa e diz que eu tenho uma superexposição na mídia. Não dá para entender”, falou.