São Paulo - No esquema 3-5-2 implantado pelo técnico Zé Mário para a disputa do Torneio Rio-São Paulo, o lateral-esquerdo Jadílson é uma das principais peças ofensivas do Guarani. Entretanto, apesar de estar sempre próximo do gol, o lateral não consegue balançar as redes adversárias.
"Esse é meu maior defeito. Não sei o que acontece, mas não tenho sorte para marcar", disse o lateral que, em 34 jogos, jamais marcou pelo Bugre em partidas oficiais.
A única vez que Jadílson sentiu o sabor de comemorar um gol com a torcida bugrina aconteceu em julho do ano passado, em um amistoso contra o Inter-RS. "Foi de pênalti e, mesmo assim, chorado. A bola tocou no goleiro e na trave", recorda-se o lateral.
Tamanha falta de sorte nas finalizações está se tornando uma obsessão para Jadílson.
Domingo, contra o Americano, o lateral chegou a discutir com o meia Martinez, cobrador oficial de faltas do Bugre, pela vontade de bater uma falta no final da partida.
"Na Seleção, há dois bons jogadores por posição. Só na ala esquerda é que existem vários craques. E todos fazem gols. Preciso marcar para ter chances" disse o lateral, sonhando com uma convocação. "Quem não pensa na Seleção não tem projeto de vida", justificou.