São Paulo - Alguns técnicos de futebol costumam ter uma resposta pronta para cada tipo de pergunta. Jair Picerni é um desses. Quando questionado se enfrentar tal adversário não é uma parada dura, se jogar em tal estádio é complicado, o treinador do Azulão sempre responde:
"O São Caetano não escolhe adversário, nem lugar. Se a gente for jogar com o Manchester (United), na Inglaterra, vamos enfrentá-los de igual para igual".
No ano passado, a frase encaixou direitinho com a campanha do São Caetano no Brasileirão. Jogando longe do Anacleto Campanella, o time do ABC venceu oito dos 14 jogos disputados e obteve um aproveitamento de 64,3%.
Já este ano, a história é outra. Até agora, o São Caetano fez quatro jogos fora de casa, incluindo um pela Libertadores, e não ganhou nenhum. O que aconteceu com aquele time que não tomava conhecimento dos adversários?
"Houve um reformulação na nossa equipe e, somente agora, os jogadores que chegaram estão entendendo a filosofia do São Caetano, que é a de atacar sempre, independente do adversário ou do campo", explica o meia Adãozinho, que acredita em um novo São Caetano na partida de sábado contra a Ponte, no estádio Moisés Lucarelli.
Para o atacante Anaílson, a equipe jogou bem fora de casa, mas não teve sorte em algumas partidas. "Está faltando uma vitória para embalar fora de casa. Nós jogamos muito bem contra o Palmeiras. Contra o Santos, o juiz deu pênalti inexistente no fim", fala o atacante.