Rio - A direção do Grêmio se reunirá segunda-feira próxima para decidir de que forma o atacante Fabio Baiano será homenageado. Na vitória por 3 a 2 sobre o Oriente Petrolero, nesta quinta-feira, no Olímpico, pelo Grupo 2 da Copa Libertadores da América, Fabio Baiano fez uma jogada espetacular: ele levantou a bola com os dois calcanhares, aplicou um chapéu em um adversário, passou por outro e cruzou para Rodrigo Mendes marcar o segundo gol. A torcida aplaudiu o jogador de pé e gritou seu nome. Ao final, conselheiros do clube passaram a pressionar a direção para eternizar o que consideraram uma obra-de-arte.
Alguns acham que deve ser colocada uma placa no estádio, descrevendo o gol. Outros defendem a idéia de que os modernos recursos da tecnologia devem ser usados – por exemplo, imagens computadorizadas do lance seriam passadas para o bronze.
Fabio Baiano, que não era uma unanimidade entre os torcedores gremistas, está vivendo uma sexta-feira de herói. Ele garantiu que essa foi a maior emoção de sua vida – até o arbitro, o paraguaio Ubaldo Aquino, foi cumprimentá -lo. E dedicou a jogada a sua mãe e a tia, que vieram de Salvador para visitá -lo.
A jogada e a decisão de eternizá-la de alguma forma no Estádio Olímpico, ofuscaram um fato significativo – o de que Rodrigo Mendes, ao marcar todos os gols do time na partida, tornou-se o artilheiro isolado da Copa Libertadores da América, com sete gols em três jogos.