San Jose - A tranqüilidade voltou ao futebol da Costa Rica no fim de semana depois de uma crise entre dirigentes que colocou em risco a participação do país na Copa do Mundo, asseguraram no domingo fontes da federação costarriquenha.
Após a renúncia em massa dos dirigentes da Federação Costarriquenha de Futebol (Fedefut) na sexta-feira, a situação voltou a se acalmar com um acordo com os clubes locais.
Hermes Navarro, cuja renúncia deixou o país numa total incerteza na sexta-feira, voltou atrás depois de chegar a um acordo com os clubes, disse no domingo um porta-voz da Fedefut.
Entre os itens definidos no acordo está o adiamento para depois da Copa de uma série de reformas nos estatutos da Fedefut e no programa de seleções, além do compromisso de submeter o trabalho da Fedefut a uma auditoria que deverá ficar pronta em fins de março.
Navarro assumiu a presidência da Federação há pouco mais de dois anos, em meio a uma crise do futebol da Costa Rica, e durante este tempo conseguiu vários feitos, entre eles a classificação de três seleções de categorias diferentes para campeonatos mundiais.
A Costa Rica está no Grupo C da Copa do Mundo da Coréia do Sul e Japão, junto com Brasil, Turquia e China.
Os problemas com a Fedefut começaram há poucas semanas, quando os clubes se negaram a suspender o torneio local para facilitar a concentração da seleção que disputará o Mundial.