São Paulo – O técnico Carlos Alberto Parreira alertava no treinamento de sábado pela manhã, véspera do jogo contra o Flamengo.
“É claro que o esquema com três atacantes deixa nosso time mais vulnerável”, dizia Parreira, que pela sexta vez seguida nessa temporada utilizaria três jogadores mais à frente.
E parece que o técnico corintiano previa que seu time levaria gols contra o Flamengo e perderia, por 4 a 3, o primeiro jogo após mais de um mês de invencibilidade. Foram cinco vitórias consecutivas no 4-3-3.
Agora, Parreira terá quase uma semana para definir se mantém o esquema, que, segundo ele, vinha surpreendendo os adversários. “Desde a Holanda de 1974 que não temos variações táticas. O esquemas 4-4-2 e 3-5-2 são os predominantes. Com três atacantes existe o fator surpresa”, disse Parreira, explicando a vantagem de se escalar três atacantes contra adversários, por exemplo, que jogam no 3-5-2. O Flamengo, domingo, atuou dessa forma.
“Com dois jogadores abertos na frente você força os zagueiros a saírem da área e ganha espaços para a chegada dos meias e do outro atacante”, explicou Parreira.
Após o jogo no Maracanã, Parreira afirmou que pode manter os três atacantes contra o Guarani, no próximo domingo. “Talvez a única mudança seja a saída do Scheidt (que cumprirá suspensão). Não adianta criar uma tempestade. Perdemos fora de casa, para um adversário que está saindo de uma fase ruim e precisava mostrar qualidades aos seus torcedores”, acredita Parreira.
O goleiro Dida reclamou da fraca marcação no Maracanã. “Entramos desatentos, demos espaço e sofremos dois gols em menos de 20 minutos”, ressalta.