Roma - A Associação de Jogadores da Itália solicitou na segunda-feira que os times do país reduzam o número de jogadores estrangeiros em seus quadros.
A maioria dos times italianos das séries A e B tem jogadores estrangeiros e não há limite, pela legislação do ano passado, para o número de jogadores de fora da União Européia.
Há 341 jogadores estrangeiros nas séries A e B este ano. Na temporada 1995-96 havia 66. O presidente da Associação, Sergio Campana, quer introduzir uma cota de jogadores estrangeiros em cada equipe. O dado, fornecido pela própria associação em uma reunião em Milão, mostra o grande crescimento de estrangeiros na Itália.
``Nós devemos saber do desejo dos times, mas já sabemos que as principais discussões vão ser em torno de uma flexibilização com a compensação de objetivos esportivos'', disse Campana.
A presença de jogadores de fora da União Européia nas categorias de base é dramática. Há clubes em que a presença de italianos é minoria.
Clubes italianos ficaram proibidos de ter jogadores estrangeiros depois da participação ruim na Copa do Mundo de 1966, mas a decisão foi amenizada no início da década de 1980. Na temporada 80-81 cada equipe poderia contar com um jogador estrangeiro.
O técnico italiano Giovanni Trapattoni também sugeriu a redução de jogadores não italianos, visando uma seleção mais competitiva.