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Presidente argentino quer lei mais forte contra violência em estádios
Terça-feira, 05 Março de 2002, 14h06

Buenos Aires (Argentina) - O presidente argentino, Eduardo Duhalde, disse nesta terça-feira que pediu à secretaria de Turismo e Esportes elaborar um projeto de lei que "seja menos permissivo para com aqueles que cometem atos de violência no futebol".

Duhalde destacou que encarregou dessa tarefa o responsável pela secretaria, Daniel Scioli, diante dos incidentes ocorridos nas últimas semanas nos estádios e em suas cercanias, pelos quais as autoridades estudam a possibilidade de suspender os torneios profissionais de futebol no país.

"Se parar é uma solução deveríamos fazê-lo, mas a solução vem por haver normas que sejam aplicadas e sejam dissuasivas para que os atos de vandalismo não voltem a acontecer", sustentou Duhalde em declarações à Rádio Nacional.

Durante este ano, a violência nos estádios causou a morte de quatro pessoas e no fim de semana passado os choques entre os "barras bravas" (torcedores violentos) deixaram pelo menos vinte feridos, alguns em estado grave.

Representantes de várias áreas do Governo irão se reunir hoje com os chefes das polícias federal e provinciais para analisar a situação, que as forças da ordem não conseguiram controlar. Daniel Scioli ponderou sobre o recrudescimento da violência no futebol que "a suspensão não é a solução", embora tenha reconhecido que "estes atos de vandalismo mancham a imagem do país no exterior".

"É preciso aplicar punições muito duras aos clubes cujas torcidas estão envolvidas em atos de violência, dentro e fora dos estádios", ressaltou. Segundo uma pesquisa divulgada hoje, para 62,1 por cento dos argentinos os jogos devem ser adiados por causa da violência das torcidas e quase 80 por cento disseram que existe cumplicidade entre os dirigentes dos clubes e os torcedores violentos.

Na enquete realizada pelo jornal "Clarín", 63,3 por cento dos consultados disseram ter deixado de ir aos estádios por causa da violência, enquanto que 69,4 por cento acham que as pessoas não freqüentam os estádios por causa da insegurança.

Desde que começou o ano, as brigas entre torcedores de futebol causaram, além da morte de quatro pessoas, ferimentos em cerca de 500, depredações de lojas e órgãos públicos e geraram a abertura de uma dezena de ações judiciais.

Caso a atividade continue, no próximo domingo o jogo mais importante da sexta rodada do torneio Clausura da primeira divisão será o clássico entre o Boca Juniors e o River Plate, os dois clubes mais populares do país.

As torcidas de ambos os times já protagonizaram vários confrontos e as autoridades estimaram que serão necessários cerca de 1.500 policiais para prevenir incidentes.

Efe

 

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