Rio - A frustração e a revolta pelos acontecimentos políticos e econômicos no país parecem estar levando os argentinos a descarregar toda a sua ira nos estádios. Só este ano já foram quatro mortes. Mas parece que, finalmente, o governo resolveu tomar uma atitude.
Nesta terça, o ministro do Interior argentino, Rodolfo Gabrielli, vai se reunir com o chefe de gabinete Jorge Capitanich para estudar medidas que possam conter a onda de violência no futebol nacional. A possibilidade de suspender o Torneio Clausura não está descartada por ambos.
Enquanto o governo não toma medidas enérgicas, a violência continua. No último domingo, duas pessoas ficaram feridas em meio a uma briga generalizada entre torcedores do River Plate e a polícia, antes da partida do time contra o Nueva Chicago, no Monumental de Nuñez, pelo Torneio Clausura.
Já no Nuevo Gasômetro, 34 vândalos foram presos, por brigarem durante o jogo entre Boca Juniors e Chacarita Juniors. A partida teve de ser interrompida por cerca de 11 minutos.
Outro conflito ocorreu em La Plata, no Estádio El Bosque, em que torcedores do Gimnasia y Esgrima e do Banfield travaram uma guerra de pedras. O jogo ficou interrompido por dez minutos devido ao incidente.