Rio - Os primeiros depoimentos para apurar as denúncias de corrupção, desvio de receita e evasão de renda na Federação de Futebol do Rio (Ferj) estão sendo tomados.
Nesta quinta-feira, o Ministério Público Federal ouviu Davi Lima, ex-chefe do quadro móvel da Ferj e autor das denúncias, e seguirá com as audiências na próxima quinta-feira, quando ouvirá o presidente da Ferj, Eduardo Viana, e o vice, Francisco Aguiar.
Davi afirmou em seu depoimento que o principal articulador das ações dentro da entidade é Francisco Aguiar, procurando eximir Caixa D'Água de culpa.
"Não sei de nada sobre Eduardo. O fato é que Aguiar manipulava os borderôs", disse Davi, afirmando ainda que um acordo financeiro entre a Federação e o INSS foi realizado para o pagamento das dívidas.
O procurador José Augusto Simões, responsável pelo caso, disse que o acordo não invalida a formulação das acusações. "Faremos um relatório e encaminharemos à Justiça. Trata-se de uma questão previdenciária. Uma ação civil pública poderá ser movida, com indenização ao INSS" afirmou.
Francisco Aguiar não foi localizado pela reportagem.