Rio - A lei que garantirá a parceria entre a Prefeitura do Rio e a Farj (Federação Aquática do Estado do Rio) foi assinada. O projeto "Caída N'água", de autoria da própria entidade e encaminhado pela vereadora e ex-nadadora Patrícia Amorim ao Secretário Municipal de Esportes e Lazer, Ruy César, será publicado no Diário Oficial ainda esta semana.
O principal item do projeto prevê para o clube filiado ou vinculado à Farj o fim do pagamento das taxas por atletas inscritos em cada competição do calendário anual. A iniciativa abrange as quatro modalidades – natação, natação sincronizada, pólo aquático e saltos ornamentais – da classe Infantil à classe Sênior.
“Antes, cada clube pagava a taxa de R$ 4,50 pela chamada caída n'água de cada atleta seu inscrito. Isso dava uma média de R$ 45 por cada atleta dentro da competição. O ônus poderia ultrapassar os R$ R$ 2 mil se o clube inscrevesse 50 atletas, por exemplo", explica Marco Veiga, gerente de planejamento técnico da Farj.
O maior objetivo do projeto é fazer com que os clubes do Rio reinvistam nos seus próprios atletas a quantia que não vão mais precisar desembolsar a cada competição promovida pela Farj. "É uma via de mão dupla. Vai beneficiar clube e atleta", atesta Marco Veiga.
A Prefeitura do Rio estima um investimento de R$ 700 mil somente em 2002 na realização deste projeto, que ainda contará com outros benefícios para clubes e atletas. Serão sete cursos ministrados pela Farj, duas clínicas para natação e pólo aquático, pagamento integral das despesas relativas a passagens e estadia da seleção brasileira de natação nos Campeonatos Interfederativos de Mococa e Goiânia e revitalização do Projeto "Atenas 2004".
“Continuaremos dando ênfase ao trabalho de treinos dos nossos melhores atletas através do acompanhamento bioquímico, laboratorial e nutricional. Só que a partir de agora, não serão privilegiados apenas os atletas da natação, mas também do nado, do pólo e dos saltos ornamentais", frisa Marco Veiga.