São Paulo - O futebol de França ganhou aliados para estar presente na Copa do Mundo. O meia Kaká e o técnico do São Paulo, Nelsinho Baptista, assumiram o papel de advogados do atacante e defenderam mais uma chance para o jogador na Seleção Brasileira.
O atacante foi convocado para o amistoso contra a Islândia, na última semana, jogou 45 minutos e foi substituído. Seu futebol contra os islandeses não agradou.
"Eu acho que 45 minutos para o França é pouco. Sem querer criticar o trabalho do Luiz Felipe, pelo que o França está jogando, ele merecia uma continuidade em campo", afirmou o treinador.
Se na Seleção o atacante do Tricolor não rendeu o esperado, no São Paulo a coisa é diferente. Nos 11 jogos que ele disputou em 2002, França marcou 13 gols. Ele é o artilheiro do São Paulo no ano e corre para tentar se tornar o terceiro maior artilheiro da história do clube. Faltam 14 gols para ele ultrapassar o ex-ponta esquerda Teixeirinha.
"A diferença é que eu estou com o França e com o Kaká há quase dois anos. Logicamente, os dois não poderiam render na Seleção o que rendem aqui", disse Nelsinho.
Muito cotado para fazer parte do grupo de 23 jogadores que vai à Coréia do Sul e ao Japão, Kaká engrossa o coro de apoio. Ele garante que França não sentiu a pressão.
"Ele é um jogador experimentado. Não tem como ele tremer", afirmou o meia do São Paulo.