São Paulo - A trajetória do São Paulo neste início de temporada pode ser dividida em duas partes: antes e depois da derrota para o Treze, por 1 a 0, pela Copa do Brasil. O jogo na Paraíba foi o sexto da equipe no ano.
Nestes jogos, a equipe mostrou um forte poder de fogo, já que fez 14 gols (média de 2,33 por jogo). Porém, o time apresentou problemas no sistema defensivo, tendo sofrido os mesmos 14 gols. Por este motivo, a campanha do clube foi apenas regular (duas vitórias, dois empates e duas derrotas).
Uma bronca pública do diretor José Dias e uma chacoalhada do técnico Nelsinho Baptista no elenco mudaram a situação. Depois daquela partida, o São Paulo fez outros seis jogos e apresentou uma evolução assustadora. O ataque quase dobrou o seu poderio, fazendo 25 gols (média de 4,16 por jogo) e o sistema defensivo virou uma verdadeira fortaleza, tendo sido batido apenas cinco vezes (média de 0,83 gol por jogo).
O técnico Nelsinho Baptista tem na ponta da língua a explicação para a boa fase do Tricolor.
"O São Paulo hoje é um time que sabe o que quer. Além da qualidade dos jogadores, existe solidariedade e companheirismo. O São Paulo tem jogado simples, mas com qualidade", analisa o treinador.
Um dos principais destaques da equipe nos últimos jogos, o meia Kaká também exalta o companheirismo como um dos principais motivos para o excelente desempenho da equipe nas últimas partidas.
"O bom momento que o São Paulo vive hoje se explica por uma série de coisas. Os jogadores estão apresentando humildade, companheirismo e solidariedade. Hoje, o São Paulo é um grupo e vive como um verdadeiro grupo", diz o garoto, que foi um dos quatro jogadores do time convocado para o amistoso da Seleção Brasileira contra a Islândia.