Rio - Pouca coisa ficou decidida na reunião da última segunda-feira, que definiria o futuro do secretário-geral Bebeto de Freitas no Botafogo.
Em mais de quatro horas de conversa em General Severiano, Bebeto de Freitas, o presidente Mauro Ney Palmeiro e outros integrantes da diretoria alvinegra não chegaram a um acordo sobre as funções e a atuação de Bebeto e uma nova reunião entre os dirigentes foi marcada para quinta-feira.
Ouvido nesta terça-feira, Bebeto criticou aqueles que se opõem ao seu trabalho e que tentam "fritá-lo" no clube.
“Não quero impor nada a ninguém, mas os projetos que eu tinha para o Botafogo já eram conhecidos antes da minha contratação. Quando eu cheguei, as coisas estavam bem claras”, disse Bebeto, criticado por supostamente ter planejado demissões e cortado benefícios de jogadores.
Bebeto rebateu também as críticas do vice-presidente geral do clube, Renato Lourenço Jorge, que, em entrevista à Rádio Globo, o acusou ter vetado a renovação de contrato do lateral Leonardo. Leonardo, hoje, é um dos destaques do Vasco.
“Isso não aconteceu. Nas reuniões que tivemos logo que cheguei ao clube, o Renato não me passou nada a esse respeito”, defendeu-se Bebeto.
Sobre os temas discutidos com os demais dirigentes do Botafogo na reunião de segunda, Bebeto não quis falar diretamente. “Não estou enfrentando problemas no Botafogo. O que está acontecendo é uma série de situações que estamos discutindo e que só gostaria de comentar após a reunião de quinta-feira.”