Rio - A Federação Costarriquenha de Futebol (Fedefut) enviará à Fifa uma carta de protesto contra a Federação Mexicana de Futebol (FMF) por declarações dadas por seus funcionários, principalmente pelo técnico do México, Javier Aguirre, contra a Costa Rica, que é a terceira adversária do Brasil no Mundial.
Na noite de terça-feira passada Aguirre declarou que os costarriquenhos não têm mãe, pois apelaram para a Fifa suspender por dois jogos do Mundial o meia Arellano. Este jogador se envolveu numa confusão com Wílmer López, da Costa Rica, quando as duas equipes se enfrentaram pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002.
A Fedefut enviou fitas de vídeo à Fifa em que ficou demonstrada a culpa de Arellano na confusão. Diante disso a entidade máxima do futebol mundial decidiu retirar a punição de López e aumentar de um para dois jogos a suspensão do mexicano, que ficará de fora das duas primeiras rodadas da Copa do Mundo.
Na carta enviada à Fifa a Fedefut lembra que apenas solicitou a redução da pena de López mas que, em nenhum momento, exigiu um aumento na pena de López.
Além disso a Fedefut exigiu da Fifa uma punição ao clube mexicano La Piedad, que não cedeu para a Costa Rica o meia Alexander Madrigal para que ele disputasse a Copa das Nações da Concacaf. Os mexicanos têm até o dia 16 de março para apresentar uma defesa deste caso, do contrário, o assunto será levado ao Comitê Disciplinar da Fifa.