Rio - Os acontecimentos do último sábado, no Estádio Olímpico, podem deixar marcas ainda mais amargas para o Grêmio, como se não bastasse a derrota de 4 a 3, de virada, para o Figueirense, pela Copa Sul-Minas. Objetos atirados no campo e invasão de torcedores podem custar uma interdição ao estádio do tricolor gaúcho.
Os problemas começaram logo após o terceiro gol do Figueirense, quando o auxiliar José Carlos Dias Passos levou uma pedrada na cabeça. O atacante William, do time catarinense, também foi atingido, só que por uma pilha no rosto. Como se não bastassem essas duas agressões, dois torcedores do Grêmio trataram de estragar ainda mais a festa, invadindo o gramado enquanto a bola ainda rolava.
O árbitro paranaense Evandro Rogério Roman registrou todos os "fatos lamentáveis" na súmula da partida. Segundo Evandro, não há dúvidas de que a pedra atirada em seu auxiliar partiu da torcida gremista.
O pronto atendimento dos médicos do Grêmio ao auxiliar pode servir como atenuante para o clube gaúcho. Resta saber se a comissão disciplinar julgará o caso como passível de punição. Se o Olímpico for interditado, os jogos do Grêmio na Copa Sul-Minas deverão ser realizados em Santa Catarina.
Gancho - Na última semana, o goleiro Danrlei foi suspenso um ano pela Confederação Sul-Americana de Futebol por ter dado um pontapé no auxiliar Walter Enrique Rial, no fim do jogo contra o 12 de Octubre, do Paraguai.
O gancho vale só para competições organizadas pela entidade, ou seja, não se aplica na Copa Sul-Minas, mas é válida para a Copa Libertadores da América.