Porto Alegre - As chances de Luizão participar do Gre-Nal de quarta-feira, no Beira-Rio, diminuíram um pouco na tarde desta segunda-feira. Depois do treino, quando ele já tinha saído do estádio, os médicos do Grêmio informaram que ele estava gripado e ficaria recolhido, tomando remédios. Mas não descartaram sua participação no clássico.
Se estiver bem disposto nesta terça-feira e participar do treino com bola, Luizão ficará à disposição do técnico Tite, que pretende lançá-lo por 45 minutos. O preparador físico Paulo Paixão acredita que o ex-jogador do Corinthians terá fôlego para, no máximo, 45 minutos.
A tendência é que Luizão entre no segundo tempo, no lugar de Rodrigo Fabri, o parceiro de Rodrigo Mendes no ataque. “Estou pronto para esse desafio, pois nasci para encarar situações difíceis como essa. Por mim, já teria participado da partida de sábado”, afirmou Luizão.
Se pode ganhar um grande reforço para o ataque, Tite tem mais um problema para consertar sua defesa, que tomou quatro gols do Figueirense em pleno Olímpico. O ala-direita Anderson Lima voltou a sentir a lesão crônica da panturrilha esquerda, no aquecimento do jogo de sábado, e pode desfalcar a equipe também no clássico. Anderson foi submetido a um exame de ressonância magnética, nesta segunda-feira.
Se ele não puder jogar, o treinador poderá improvisar o volante Emerson na posição. O substituto natural seria Pedrinho, mas este ainda se recupera de uma cirurgia no joelho. Sábado, contra o Figueirense, Valdo quebrou o galho por ali – e foi mal no item marcação.
O zagueiro Roger, expulso, ficará de fora. Mauro Galvão cumpriu suspensão e volta. Tite não está gostando do desempenho de Anderson Polga como zagueiro pela direita. Ele poderá voltar para o lado esquerdo, no lugar de Roger, e o uruguaio Pablo Hernandez ocupar a zaga direita, deixando Mauro Galvão como zagueiro da sobra.
A outra alternativa seria simplesmente substituir Roger por Claudiomiro. O fato é que Tite não está a fim de crucificar os ocupantes do setor por causa da derrota para o Figueirense, que nos últimos 15 minutos transformou uma derrota por 3 a 1 numa vitória por 4 a 3.
“A marcação tem que começar lá no ataque. Quando fazemos os gols, não é porque os atacantes receberam o apoio do meio-campo e da defesa? Então, eles têm que retribuir, e ajudar os outros setores para que não tomemos tantos gols”, disse o técnico.