São Paulo – A equipe Ferrari reagiu de maneira positiva às mudanças no regulamento de motores a partir de 2004. A escuderia de Maranello divulgou uma nota onde dizia que "gostou das mudanças". Mas o assunto já virou polêmica e a Williams faz frente à escuderia italiana
A equipe da Inglaterra e sua parceira BMW, não gostaram nada do anunciou das alterações. O inglês Patrick Head, diretor-técnico da escuderia, afirmou estar indignado, uma vez que a FIA anunciara no ano passado que o regulamento dos motores permaneceria inalterado até 2007. “Não acho que seja uma boa idéia, isso não vai reduzir os custos nem alterar a relação de forças da categoria”, reclamou Head.
O falastrão irlandês Eddie Irvine, piloto da Jaguar, também criticou duramente as mudanças no regulamento da F-1. “Deveriam ter deixado um limite de três motores: uma para sexta, uma sábado e outro para o domingo. Usamos mais motores nos testes do que nas corridas, então isso não vai adiantar a reduzir custos, fora que vai interferir diretamente no resultado do esporte”, esbravejou.
O irlandês Eddie Jordan, dono da equipe que leva o seu nome, está do lado da Ferrari e disse que as mudanças anunciadas pela FIA são muito bem-vindas para a categoria. Para Jordan, qualquer mudança que vise a reduzir os custos e aumentar a competitividade do esporte é positiva. “É um bom começo. Qualquer mudança que seja para melhorar o espetáculo tem o meu apoio”, declarou Jordan, notório pão-duro e uma das vozes mais ativas na luta pela redução de custos na F-1.