"Pensar em fugir de rebaixamento é pensar pequeno". A frase é do atacante Ricardo Oliveira, mas pelo astral em que se encontra hoje a equipe da Lusa, após a classificação na Copa do Brasil e a "ressurreição" no Rio-SP, poderia ser dita por qualquer outro jogador do elenco.
"Não podemos pensar apenas em tentar escapar do rebaixamento. Temos de pensar grande. Temos de pensar em classificar, ou, pelo menos, em chegar entre os seis primeiros para disputar a Copa dos Campeões, que dá acesso a uma vaga na Libertadores", diz Ricardo Oliveira.
"Concordo com o Ricardo (Oliveira). Temos 14 pontos e há uma série de outros times ali, com 15, 16, 17. Estamos crescendo no torneio, pois nossa confiança voltou. E sem essa de pensar em rebaixamento. Vamos tentar a classificação, ou, ao menos, chegar entre os seis", afirma, confiante, o zagueiro Rogério Pinheiro.
O técnico Valdir Espinosa é outro que não fala em rebaixamento. Mas não por entender que o time não corre o risco de ficar em último entre os paulistas, mas sim por não concordar com o uso da palavra "rebaixamento" no Rio-São Paulo.
"Não existe rebaixamento, mas eliminação da competição. Não há segunda divisão do Rio-São Paulo, como vai haver rebaixamento?", justifica Espinosa.
Independentemente de nomenclaturas, o treinador concorda, sim, com o que Ricardo Oliveira e Rogério Pinheiro pensam a respeito da situação da Lusa no campeonato, mas...
"Tudo tem sua vez. Temos que ir gradativamente, degrau por degrau. Quando assumi o comando da equipe, a luta era para não ser eliminado da competição. Agora, com os resultados acontecendo, podemos pensar em algo mais adiante", planeja o treinador, "com os pés no chão".