Rio - Kléber foi o principal destaque do Botafogo neste domingo no Morumbi. O goleiro defendeu o pênalti de Ricardinho e impediu uma vitória ainda maior do Corinthians, com pelo menos mais duas defesas difíceis.
Após a etapa inicial sem trabalho, como é tomar gol no primeiro chute corintiano?
É verdade. No primeiro tempo, só teve um cruzamento do Vampeta. Mas conversamos isso no intervalo e sabíamos que não seria a mesma coisa no segundo tempo. Era normal pela situação, pois o Corinthians precisava da vitória, melhorou a movimentação e saiu da nossa marcação. Mas a bola parada foi mesmo o que decidiu a partida.
O time tomou dois gols em escanteios no primeiro pau. Faltou comunicação?
Tem que corrigir isso. No primeiro gol, até acompanharam o Scheidt, que subiu com a marcação. Mas no segundo gol ninguém acompanhou o Fábio Luciano.
Você estudou a maneira como o Ricardinho bate pênalti? Sabia o canto certo?
Observei as últimas cobranças de pênalti do Ricardinho, mas ele varia muito e já tinha batido pênaltis nos dois cantos em outros jogos. Além disso, tem uma tática que é demorar para bater: chega perto, ajeita a bola, volta, se afasta mais e vem devagar... A fórmula que usei foi retardar ao máximo a minha saída. Pela corrida dele, percebi que bateria no canto esquerdo. Ele bateu forte, mas mesmo assim peguei. É sinal que meu trabalho vem sendo bem feito e mantenho boa regularidade.