São Paulo - Embora diga que não gosta de atuar no 3-5-2 porque o esquema não faz parte da cultura do futebol brasileiro, o técnico Parreira costuma manter sempre um volante fixo na cabeça-da-área, quase como um terceiro zagueiro.
No Corinthians de hoje, Fabrício é esse operário do meio-campo. No início do ano, o técnico chegou a dizer que, se ele não se conscientizasse, testaria outra opção. A capacidade técnica de Fabrício, no entanto, o fez esperar.
Ao que parece valeu à pena. "Ele está mais consciente da função de primeiro volante. Está protegendo mais a zaga", analisa.
Se ainda não é o ideal, ao menos se aproxima do que fazia Mauro Silva, cão-de-guarda da Seleção de 94, à frente da dupla de zaga Aldair/Márcio Santos.