São Paulo - Os dois primeiros gols do Corinthians contra o Botafogo, domingo, nasceram de cobranças de escanteio efetuadas por Rogério. Transformado de vez em lateral por Carlos Alberto Parreira, o ex-volante comemora a boa fase e, por atuar na posição mais carente do futebol brasileiro na atualidade, ainda sonha com uma vaga na Seleção Brasileira.
"Sei que o grupo da Seleção está praticamente fechado, mas não perco as esperanças totalmente. Tenho jogado bem na lateral direita e posso fazer outras funções também", diz Rogério.
Apesar de não ser o capitão do Corinthians (função exercida por Ricardinho), tornou-se uma espécie de líder do time. Bate faltas, escanteios e orienta os mais jovens.
Rogério admite que se estivesse com esse pique no ano passado poderia ter tido uma chance na Seleção. "Eu poderia ter sido lembrado se eu estivesse como hoje, em grande momento", analisa Rogério.
E a fase é a melhor desde que chegou ao clube, em setembro de 2000. Alternando-se entre a lateral direita e o meio-campo, Rogério não havia se firmado em nenhuma das posições até a chegada de Carlos Alberto Parreira.
Neste ano é um dos jogadores mais regulares do Timão, tendo participado dos 17 jogos do time, todos como titular. Ele já marcou três gols (dois de falta) e deu cinco assistências.
Apenas nos primeiros três meses de 2002, o lateral já marcou o mesmo número de gols que havia feito nos primeiros 15 meses.