São Paulo - Uma noite maldormida, no dia 8 de março, vem tirando o sono do zagueiro César. Desde a véspera da partida contra o Americano, em Campos (RJ), o jogador sente fortes dores no pescoço.
Desfalque da última rodada, César ainda não sabe se poderá enfrentar o Guarani, no próximo domingo, no Parque Antarctica. "Desde aquele dia dói muito. Estou fazendo tratamento intensivo para voltar o quanto antes", fala o zagueiro, um dos poucos que apareceram nesta segunda-feira, dia de folga, na Academia de Futebol.
O tratamento está sendo feito com medicação, fisioterapia, choques e bolsa de água quente. Mas, para entrar em campo contra Portuguesa e São Paulo, o zagueiro precisou de, como ele mesmo diz, um "esquema especial".
"Segui corretamente as orientações dos médicos, mas precisei tomar injeções de antiinflamatório para aliviar a dor e jogar", conta.
Segundo César, a dor no pescoço, além de afastá-lo dos gramados, também o atrapalha em outras atividades do dia-a-dia. Ele já não consegue mais dirigir seu carro e precisa de um 'motorista particular'. "Trouxe o meu irmão Alexandre, de Bebedouro (interior de São Paulo), só para ficar dirigindo para mim".
O técnico Vanderlei Luxemburgo lamentou a ausência de César no empate de 1 a 1 com o Etti, sábado. "Ele fez falta, pois vinha num momento muito bom, crescendo a cada partida", disse o treinador.
Caso o departamento médico prefira poupar César para voltar só no clássico contra o Corinthians (no dia 7 de abril), Luxemburgo deve manter Thiago Matias na partida de domingo, diante do Guarani.