São Paulo - Após perder para o São Caetano por 2 a 0 no Brasileiro do ano passado, os jogadores do Flamengo enfrentaram momentos de pânico durante o caminho para o aeroporto.
Após deixar o estádio Anacleto Campanella, o ônibus em que estavam os jogadores foi escoltado pela Polícia Militar de São Paulo, mas a proteção durou apenas até a saída de São Caetano do Sul. Depois, a delegação passou a ser perseguida por um outro ônibus, que conduzia torcedores rubro-negros revoltados com a péssima campanha do clube no Brasileiro.
Encurralado por causa de um congestionamento perto do aeroporto de Congonhas, o ônibus dos jogadores começou a ser atingido
por pedras. O lateral-esquerdo Cássio acabou atingido na cabeça e foi obrigado a levar cinco pontos. O atacante Roma e o goleiro Júlio César tiveram ferimentos leves.
O apoiador Juninho não fazia parte do elenco rubro-negro na época, mas já sentiu a fúria dos torcedores há duas semanas, quando a Gávea foi invadida por integrantes de torcidas organizadas. Mas acha difícil o episódio se repetir em Campos.
"O time não teve um bom início de temporada, mas conseguiu se recuperar nos últimos jogos e alcançou bons resultados", disse.