São Paulo - A Portuguesa tem uma tarefa das mais árduas quarta-feira, no Canindé: vencer o Bahia por pelo menos quatro gols de diferença para seguir adiante na Copa do Brasil.
A missão da Lusa torna-se ainda mais difícil se for dada uma rápida olhada no retrospecto das duas equipes: enquanto o Bahia não perde por quatro ou mais gols de diferença desde 23 de setembro de 2001 (quando foi derrotado pelo Santos por 5 a 1 na Vila), a Portuguesa não vence por tal vantagem desde janeiro do ano passado, quando bateu a equipe do União São João por 6 a 1, na estréia do Paulistão daquele ano.
Apesar disso, o técnico Valdir Espinosa se diz esperançoso quanto à classificação. E usa uma teoria curiosa para comentar a necessidade de seu time ter de correr atrás de gols, muitos gols.
“O gol é o fim. Temos que jogar bem o início e o meio. Daí, o gol vira uma conseqüência”, diz Espinosa, quase que parafraseando o técnico do Corinthians, Carlos Alberto Parreira, que, certa vez, afirmou: “o gol é um detalhe”, quando dirigia a Seleção Brasileira.