Roma - O julgamento do defesa brasileiro Cafu da Roma e do ex-romanista argentino Gustavo Bartelt por supostas irregularidades na obtenção de seus passaportes italianos foi adiado para o dia 27 de maio.
Segundo informou nesta terça-feira, a Procuradoria de Roma o adiamento se deve a uma mudança nas acusações imputadas a ambos os jogadores, que passaram de falsidade material (de documentos) para "falsidade ideológica", como prevê o Código Penal italiano em casos de alteração parcial ou total de um documento público, como registro de cidadania ou passaporte.
O adiamento foi solicitado pela defesa e a audiência preliminar será realizada no próximo mês diante do juiz Claudio Tortora.
Além de Cafu e Bartelt no processo aparecem outras dez pessoas, entre elas o presidente e proprietário da Roma, Franco Sensi, e a esposa e o pai de Bartelt.
O ex-atacante romanista foi o único dos indiciados que se apresentou hoje na sede da Procuradoria da capital.
A Justiça italiana suspeita que existiu manipulação em alguns documentos expedidos pelo consulado italiano em Buenos Aires sobre a existência de uma suposta bisavó italiana de Bartelt.