Rio - A morte da menina Brittanie Cecil, 13 anos, após ser atingida por um "puck" (disco) no jogo do Columbus Blue Jackets em casa, em 16 de março, abriu um debate nacional acerca da segurança nas arenas da NHL, a liga de hóquei no gelo. Foi a primeira morte por essa causa nos 85 anos de história da liga.
A NHL só se pronunciou por meio de seu porta-voz e ainda não anunciou mudança alguma. Diz estudar o caso e que não quer precipitação. Além das condolências usuais, a liga afirmou que pretende ressaltar o perigo de o disco poder ultrapassar o vidro de proteção (cerca de 2,5m de altura) que existe em torno do rinque.
Atitude que tem causado insatisfação da parte dos torcedores. Eles alegam que, no caso de Brittanie, o alerta tampouco teria ajudado, uma vez que a menina era de uma pequena comunidade com 1,5 mil habitantes e não acompanhava as partidas.
Ela havia sido levada ao jogo por seu pai como um presente antecipado de aniversário - completaria 14 anos no dia 20, um depois da morte. O disco a atingiu nas costas e lesionou uma artéria próxima da espinha.