Rio - Júlio Lopes evita polêmica ao não fazer questão de suceder Edmundo dos Santos Silva em caso de impeachment – embora deixe a entender a intenção de permanecer. O vice-presidente deixa isso claro quando diz que tem competência para assumir o cargo.
"Eu dirijo uma empresa que tem mais empregados do que o Flamengo e tem um faturamento muito maior. Por que não tenho condições de ser presidente?", indaga.
Mas a situação de Júlio Lopes estão tão indefinida quanto a de Edmundo dos Santos Silva. Nesta segunda-feira, o vice-presidente geral será julgado no Conselho Administrativo por uso com fins políticos do clube – ele sempre manifestou ser candidato a deputado federal pelo PPB.
"Isso é um absurdo, pois estão interpretando uma regra de forma diferente. É assim porque é o Júlio Lopes", argumenta.
Ele acredita, às vésperas do julgamento, estar sendo alvo de perseguição da oposição. "É o que está parecendo. Mas colhi informações sobre os ex-presidentes", ameaça.