Maceió - O presidente do CSA, Euclides Mello, não acredita que a influência de Eurico Miranda, presidente do Vasco, seja suficiente para o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) rejeitar a punição contra o time carioca, que utilizou o zagueiro João Carlos, na primeira partida pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil, em Maceió.
Mello disse que ainda não pode cobrar uma posição favorável ao CSA do presidente interino da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o alagoano José Sebastião Bastos, 80 anos, um dos mais antigos conselheiros da equipe alagoana, que prometeu respeitar a decisão do STJD. Mello, no entanto, alerta para a possibilidade de José Bastos ser desmoralizado pelo interesse dos grandes clubes do país.
"O CSA está com a razão e nós só queremos o cumprimento da lei, pois, caso contrário, o futebol brasileiro vai atingir a desmoralização total. Já conversamos com o presidente da CBF, que só pode agir depois da decisão do STJD. Mas fizemos questão de lembrá-lo que ele não pode compactuar com um ato contrário ao que determina a lei. Se o CSA tivesse cometido uma irregularidade desse tipo, seria punido" , concluiu.
Com a certeza da vitória contra o Vasco da Gama, o presidente Euclides Mello já fala no jogo contra o São Paulo pela quartas-de-final da Copa do Brasil.
"O resultado do STJD deve sair na segunda ou terça-feira. Se a decisão for a nosso favor, vamos esperar pela definição das datas dos jogos contra o São Paulo", comentou Euclides Mello.