São Paulo - O tênis brasileiro terá de torcer duplamente nesta quarta-feira, em Londres, quando a Federação Internacional estará sorteando a chave da repescagem para o grupo mundial da Copa Davis. Diante dos oito possíveis adversários para a rodada de 20 a 22 de setembro, há maior probabilidade de o Brasil jogar fora de casa.
A repescagem é formada pelos oito perdedores de primeira rodada do grupo mundial deste ano e pelos oito finalistas dos zonais classificatórios. Os vencedores jogarão o grupo mundial de 2003 e os perdedores ficarão nos zonais, a chamada segunda divisão.
A formação da chave da repescagem é feita em dois passos. Primeiro, a FIT designa oito cabeças-de-chave, que obviamente não se enfrentarão; depois, sorteia os outros oito países para definir os confrontos.
A lista oficial dos cabeças será divulgada nesta terça-feira pela FIT, mas acredito que vá incluir Brasil, Austrália, Alemanha, Grã-Bretanha, Holanda, Eslováquia, Suíça e Bélgica, que são os países de maior tradição e melhor ranking entre os 16 participantes da repescagem deste ano - avalia o presidente da Confederação Brasileira e membro do Comitê da Davis, Nelson Nastás, que esteve neste final de semana como observador oficial nos jogos entre Argentina e Croácia.
Com isso, os oito prováveis adversários do Brasil serão Marrocos, Romênia, Índia, Finlândia, Tailândia, Zimbábue, Canadá e Equador ou Venezuela (cujo duelo só termina nesta segunda-feira).
“Nos casos de Marrocos, Romênia, Índia e Equador ou Venezuela, os jogos acontecerão obrigatoriamente fora de casa; se for o Canadá, será aqui; para Finlândia, Tailândia e Zimbábue, acontecerá um sorteio”, disse Nastás.
O critério para escolha de sede é a alternância, ou seja, o país que foi sede no último duelo (desde que tenha ocorrido de 1970 para cá) será agora visitante.