Rio - Quem optar por assistir a Flamengo e Jundiaí, neste domingo, às 16h, no Maracanã, em vez de dar pipoca aos macacos no Jardim Zoológico, ir à praia ou deitar na rede para ler um livro, pode ter a certeza de que chegará ao Estádio sem problemas, não terá empurra-empurra na entrada, poderá se esparramar na arquibancada e contar a dedo o número de ambulantes.
Porém um alerta: levado em consideração o desempenho rubro-negro no Torneio Rio-São Paulo, em caso de sonolência ou hipertensão não vá.
Na 13ª colocação, à frente apenas de Americano, Bangu e América, o Rubro-Negro pretende tentar, pode-se dizer assim, se despedir de mais uma competição em 2002 de forma 'honrosa' – na última quarta-feira, deu adeus à Copa Libertadores.
"Espero despedir do Rio-São Paulo com vitória para sair do baixo astral",
diz o meia Juninho.
Despedir é um dos verbos da moda na Gávea, claro bem atrás de lutar pelo poder, mas o técnico Carlos César vira as costas para os tropeços, aquilo que chama de passado.
"Independentemente da campanha, só penso no futuro. Futebol é momento. Quero dar padrão para a equipe jogar o Estadual", afirma.
O lema, então, é não chorar o leite derramado. O lateral-esquerdo Athirson receita trabalho para que os resultados deste primeiro semestre nunca mais se repitam. "Temos que trabalhar muito e esquecer o passado", declara.
De volta ao cargo, o vice de futebol Walter Oaquim garante que a virada rubro-negra tem o pontapé inicial com a vitória sobre o Jundiaí. "Temos que começar a virada neste domingo. Não podemos mais esperar", diz o dirigente-psicólogo.