Curitiba - Definitivamente não era o que o torcedor coxa-branca esperava para este início de 2002. O Coritiba terminou a Copa Sul-Minas em 11º lugar e foi eliminado na primeira fase da Copa do Brasil. Porém, a diretoria acredita que existiram alguns pontos positivos na fraca campanha.
“Erramos em certas coisas, como na escolha do treinador, mas estamos conseguindo dar continuidade ao projeto traçado a partir deste ano”, disse o secretário do Conselho Administrativo, Domingos Moro.
Segundo os dirigentes, o aproveitamento dos jogadores vindos das categorias de base, que é o carro-chefe da nova filosofia implantada no clube, foi o principal avanço.
Do atual elenco, o zagueiro Tiago, os laterais Tesser, Badé e Lira, os meias Pepo e Alexandre Fávaro e os atacantes Lima e Malzoni subiram recentemente da equipe de juniores.
Além deles, o goleiro Júnior, o lateral Reginaldo Araújo, os zagueiros Danilo e Allan e o volante Willians já estão há mais tempo no grupo, mas também foram formados no clube.
“Há muito tempo não se fazia um trabalho deste tipo no Coritiba e os frutos estão por vir”, disse Moro.
Outro ponto favorável foi a revelação de Liédson como um dos maiores artilheiros do país. Sozinho, ele foi o responsável por 14 dos 30 gols feitos pelo Coxa neste ano.
“Estou vivendo um ótimo momento, mas pena que o time acabou caindo de produção e não conseguiu chegar mais longe”, afirmou o goleador, cuja permanência para o Brasileirão é um dos próximos desafios da diretoria coxa-branca.