O que mais tenho ouvido nesses dias que antecedem o tal falado novo milênio é
que temos daqui para frente 2001 motivos para acreditar que as coisas vão
melhorar... No ano passado eram 2000 e nada do que estava previsto aconteceu.
Pelo menos no vôlei. A perspectiva era grande. Ano olímpico, coisa e tal. Uma
decepção. No masculino, não passamos de um quinto lugar e Radamés Lattari
abandonou o barco, encerrando seu ciclo à frente da seleção logo após o final das
Olimpíadas de Sydney. O feminino, pelo menos, chegou à medalha de bronze,
coroando o trabalho de quase oito do técnico Bernardinho.
Tanto é que a eficiência do ex-levantador na seleção feminina resultou em um
novo desafio. Bernardinho assumiu a equipe masculina, com a missão de fazer
acontecer. Em seu lugar, Marco Aurélio Motta diz que vai dar suas pinceladas
junto às meninas.
No vôlei de praia, outra decepção. Cotados como favoritos ao ouro, tanto no
masculino quanto no feminino, o Brasil foi prata com Zé Marco/Ricardo e Adriana
Behar/Shelda e bronze, com Sandra/Adriana. Mas como todo início de ano, temos
mesmo 2001 motivos para acreditar que as coisas, pelo menos, vão para frente.
Claro que nada é de graça. Com um trabalho sério e pensado, muitas vezes a
longo prazo, as tais ?coisas? têm de acontecer. As novidades são muitas neste
novo milênio. Gente nova chegando, gás novo, com muito fôlego - espero eu -
para mostrar a que veio.
Aguardemos então os próximos 365 dias que nos esperam em 2001... Feliz Ano
Novo!
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