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Mães e Filhos
 
A palmada é uma medida educativa?

Um tapinha não dói?
» Introdução

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Educar os filhos realmente não é tarefa fácil. Entre as atividades femininas esta pode ser uma das mais desafiadoras porque exige paciência, sensibilidade, amor, dedicação, coerência e um pouco de dureza para conseguir estabelecer limites. Isso mesmo, a palavra chave da educação das crianças é limite, mas será que a palmada vale para impor essas regras?

Tempos atrás o tapinha era o método mais usado na educação das crianças. Acreditava-se que os pequenos não tinham querer e que, caso não entendessem o pedido dos pais, ele seria uma medida corretiva, assim como surras com cintas e horas de joelho no milho. Tempos depois os pais passaram a acreditar que a educação carecia de liberdade e abriram mão do método.

O que se discute hoje é um equilíbrio que dê diretrizes aos pais sobre como atuar. Isso depende da estrutura de cada família e de como os pais querem estabelecer relação com os filhos. “É preciso dar limites à criança. A forma como isso será feito depende dos pais e dos filhos. Um dos métodos é aplicar castigos pedagógicos e estabelecer regras para a criança aprender a respeitar”, revela pediatra Verônica Cavalcante, presidente do Departamento Científico de Saúde Mental da Sociedade Brasileira de Pediatria.

“Os pais devem dar o exemplo aos filhos e sempre se mostrarem confiantes de suas decisões, mostrando porque estão negando ou proibindo alguma coisa. Dizer apenas não faz com que a vontade da criança seja anulada e não tem efeito pedagógico”, reforça a pediatra.

“A palmada não é válida porque é uma agressão. Não há nenhum tipo de estudo ou pesquisa que comprove que ela é educativa ou disciplinatória. Se fosse assim, todo mundo que apanhou seria melhor. A criança aprende por repetição e pelo modelo apresentado pelos pais”, afirma a pediatra Rachel Niskier, primeira-secretária da Sociedade Brasileira de Pediatria e coordenadora da “Campanha Nacional de Prevenção a Acidentes e Violência”.

Quem é mãe sabe a dificuldade ao se deparar com a birra dos pequenos, mas os especialistas ensinam que ao estabelecer limites, essas birras deixam de existir com o tempo e isso é responsável pelo verdadeiro aprendizado. Ensinar cada dia um pouquinho com boas doses de paciência pode substituir a palmada, que dói no bumbum da criança e aperta o coração dos pais.

Camila Tavares / Especial para o Terra

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