1942 - Prisoneiros americanso nas Filipinas - Foto: Getty Images
O ataque a Pearl Harbour não foi uma operação isolada do Alto Comando estratégico japonês, e sim parte de uma operação mais vasta, que compreendia ataques simultâneos às colônias inglesas, holandesas e americanas. Os objetivos desta ofensiva relâmpago eram sedimentar posições defensivas para, posteriormente, travar uma guerra de desgaste com os Estados Unidos e Grã-Bretanha. Os japoneses sabiam perfeitamente do extraordinário potencial militar que os Estados Unidos poderiam mobilizar. Destruindo sua esquadra no Pacífico - num ataque de surpresa - esperavam ganhar tempo para fixar-se numa área cujo raio fosse o maior possível.
Em janeiro de 1942, lançam a operação de conquista das Filipinas (E.U.A), e das Índias Holandesas (Indonésia caem sob seu controle em março de 1942). Outra força-tarefa japonesa ocupa Singapura na Malásia em fevereiro do mesmo ano. A cidade de Hong-Kong é ocupada em dezembro, enquanto a Birmânia rende-se em abril. A ofensiva japonesa lhes propicia o controle sobre 95% dos seringais produtores de látex, 90% do quinino. 70% da produção de arroz e estanho, assim como o petróleo, bauxita e cromo, todos fundamentais para sustentar a máquina de guerra. Isso dava ao Japão uma surpreendente capacidade de resistência quando os Estados Unidos iniciam sua contra-ofensiva no segundo semestre de 1942.